1 Timóteo 1. 8 – 11
Os falsos mestres estavam usando a lei equivocadamente e tinham uma falsa compreensão da mesma. Como seres humano decaídos temos uma tendência natural de pensar que não necessitamos da lei. Contudo, até mesmo o crente que foi justificado por Cristo, necessita da lei para a sua santificação, ensino e exortação.
Paulo relaciona alguns tipos de pecadores condenados pela lei (v. 9,10). Trata-se de uma dentre várias listas encontradas no Novo Testamento (Mc 7.20 – 23; Rm 1.18 – 32; Gl 5.19 – 21). A Lei é usada devidamente para expor, refrear e condenar os ímpios. No entanto, não tem poder de salvar os pecadores perdidos (Gl 2.21; 3.21 – 29). A Lei revela claramente a necessidade que temos de um Salvador e nunca esteve em oposição ao evangelho de Cristo. Seu proposito é nos ensinar a vontade de Deus, apontar o nosso pecado e nos levar a Jesus. A Bíblia diz que “a lei do Senhor é perfeita e restaura a alma; o testemunho do Senhor é fiel e dá sabedoria aos símplices”. (Sl 19.7).
Quem anda nos caminhos do Senhor não precisa temer a Lei de Deus e está liberto da maldição da Lei (Gl 3. 10 – 14). Diariamente, ele deve tentar cumprir os preceitos da Lei pelo poder do Espírito Santo e andar como Cristo andou. Ademais, a lei é o melhor instrumento tanto para ensinar-nos a vontade de Deus como para exortar-nos a cumpri-la.
Que o Senhor nos ajude a andar em seus caminhos, observar seus estatutos e cumprir a sua vontade.
Ricardo Luiz de Moraes
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